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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Conexão entre alfabetização e desenvolvimento sustentável é tema do Dia Internacional da Alfabetização

Governo de São Paulo
O Dia Internacional da Alfabetização é comemorado nesta segunda-feira, 8 de setembro, e este ano é dedicado à conexão entre alfabetização e desenvolvimento sustentável. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)a alfabetização ajuda a reduzir a pobreza e permite que as pessoas consigam empregos e obtenham maiores salários.

Segundo a Unesco, trata-se de uma das mais eficientes maneiras de melhorar a saúde de mães e crianças, entendendo prescrições médicas e tendo acesso a sistemas de saúde. As vidas de mais de dois milhões de crianças com menos de cinco anos de idade foram salvas entre 1990 e 2009, graças a melhorias na educação para mulheres em idade reprodutiva. A alfabetização facilita o acesso ao conhecimento e desencadeia um processo de empoderamento e autoestima que beneficia a todos. Essa energia, multiplicada por milhões de pessoas, é essencial para o futuro das sociedades.
Hoje, 781 milhões de adultos no mundo inteiro não sabem ler, escrever ou contar. Dois terços deles são mulheres. Mais de 250 milhões de crianças são incapazes de ler uma simples frase, mesmo que metade delas tenha passado quatro anos na escola.
No Brasil
Para o Brasil também é grande número de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever, ou o fazem de maneira precária, com dificuldades. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o número de analfabetos gira em torno de 10% da população com mais de 15 anos - 14 milhões de pessoas -, e os que enfrentam dificuldades, aqueles que lêem ou escrevem um pouquinho, como se costuma dizer, atingem 22% - 30 milhões de pessoas. São quase 35 milhões de jovens e adultos que não têm o domínio deste instrumento de inserção social.

Apesar do Ensino Fundamental - hoje de 9 anos - ser um direito constitucional de qualquer pessoa, e portanto um dever do Estado em ofertá-lo, nossa população tem apenas 7,2 anos de estudo em média.
E entre esta grande maioria ainda há muita desigualdade, pois os brancos têm mais escolaridade média que os negros e as populações indígenas, os que estão na zona urbana tem mais escolaridade que os da zona rural, os que vivem na região sul têm mais acesso que aqueles que estão no norte ou no nordeste.
Da Agência CNM, com informações da Unesco

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