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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais alerta pessoas sobre a contaminação e a imunização

Fiocruz
Nesta segunda-feira, 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais – doença que atinge o fígado. O dia é dedicado a alertar as pessoas sobre os riscos de contaminação e a importância da imunização. Os três tipos mais comuns do vírus – A, B e C – circulam no Brasil. Os dois últimos são mais virulentos e prejudiciais. No entanto, ainda existem os tipos D e E.

A Hepatite pode ser evitada com cuidados básicos, como a higiene, principalmente no tipo A – transmitida pela ingestão de água e alimentos contaminados. De acordo com especialistas, deve-se sempre lavar as mãos com sabão depois de ir ao banheiro, ferver a água em locais onde não há água clorada e higienizar os alimentos.
Os tipos B e C são transmitidos pelo contato com sangue e em relações sexuais. O vírus está presente também no esperma e no leite materno. Mas, a contaminação pode ocorrer em atividades corriqueiras, como na ida à manicure, por exemplo. Os instrumentos, mesmo os mais simples, como palitos, precisam ser esterilizados. Eles podem conter sangue contaminado. Outra dica é não compartilhar acessórios pessoais como escovas de dente, aparelho de barbear e brincos.
Imunização

A vacina é um importante instrumento de prevenção. Contra o tipo A, ela é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a crianças de 1 a 2 anos. As maiores, os adolescentes e adultos podem ser vacinados na rede privada. A Hepatite A é mais leve, mas existem casos fulminantes.

Para a Hepatite B, a vacinação é relevante, pois o vírus é 100 vezes mais infeccioso do que o HIV. Mesmo curado o paciente costuma ser portador e no caso de mulheres grávidas, a chance do bebê nascer infectado é de 90%. Este é o mais comum. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 240 milhões de pessoas no mundo – a maioria crianças.
Não há vacina para a Hepatite C. No mundo, existem 150 milhões de pessoas contaminadas com o tipo C da doença. A ação dele é lenta e silenciosa e, em 80% dos casos, torna-se crônica em pouco tempo. Ela pode causar câncer no fígado.
Hepatites D e E

A hepatite D é menos comum e depende da presença do vírus do tipo B para a infecção. O tipo E é raro no Brasil. A circulação dele ocorre mais na Ásia e na África. A transmissão é fecal-oral, quando as fezes têm contato com a boca. Portanto, mais comum em áreas sem saneamento básico. A Hepatite E pode induzir uma taxa de mortalidade de 20% entre as mulheres grávidas.

O tratamento da doença é feito com antivirais e dura 48 semanas. Os medicamentos podem ser combinados com inibidores de protease, que tem muitos efeitos colaterais e cura cerca de 50% a 70% das pessoas infectadas.

Fonte: CNM

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