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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Prefeito tem mantido diálogo com servidores em greve e já fez duas propostas de reajuste


Desde o dia 12 de junho que algumas categorias do funcionalismo público municipal decretaram greve e têm se manifestado por melhorias salariais que incluem perdas acumuladas em gestões passadas, que chegam a 48% de defasagem salarial.

A negociação com todas as categorias tem sido uma constante na gestão de Flaviano Monteiro que desde janeiro vem concedendo reajustes e recuperando perdas salariais das categorias que foram mais penalizadas nos últimos anos, como garis e ASG que estavam com o salário base abaixo do salário mínimo.

Para as categorias que vêm promovendo mobilizações, que são os agentes de endemias, agentes de Saúde e vigias, Flaviano propôs inicialmente um reajuste de 5% que beneficiaria também os Técnicos de Nível Superior (TNS), que foram incluídos na negociação inicial, há 15 dias.

A última proposta feita pelo prefeito foi de um reajuste de 6% para as categorias em greve, que estão pleiteando um reajuste de 8%, e 5% para os técnicos de nível superior. “Em apenas seis meses de governo, não temos como recuperar prejuízos acumulados em anos de gestões”, diz Flaviano, que em nenhum momento se negou a negociar com o sindicato e os servidores.

“Gostaríamos muito de conceder o reajuste pleiteado, mas infelizmente não temos mais como avançar, porque estamos comprometidos com 53% do limite prudencial e não podemos comprometer nossas receitas, perdendo repasses como as emendas que estão asseguradas para o nosso município”, avalia o prefeito.

Além de reajustar o salário base de 250 servidores, o prefeito também atualizou as letras referentes ao Plano de Carreira de todos os servidores; concedeu reajuste de 8% aos professores, referente ao Piso Nacional e está pagando o décimo terceiro no mês do aniversário de cada servidor. “Estou cumprindo com o que cabe a minha gestão”, ressalta.

“Respeitamos o direito dos servidores de fazerem greve e estamos sempre abertos ao diálogo, porque temos todo interesse em melhorar as condições dos nossos funcionários, mas não podemos ser irresponsáveis um assumir uma despesa que o município no momento não está podendo arcar”, argumenta o prefeito.

A solução para a concessão dos reajustes pleiteados, assim como a realização de um concurso público e a consequente melhoria da qualidade dos serviços oferecidos, seria a criação de uma previdência própria, o que não conta com o apoio de todos os servidores, mas que é desejo do prefeito para resolver o impasse.
Fonte: Blog ApoDiário

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